Luz ao fundo do túnel!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Aquilo que realmente é importante! - Capítulo 1

Quando se pergunta a alguém qual o objectivo na vida, a resposta mais comum será - ser feliz.
Como poderemos nós encontrar essa felicidade? É aqui que muitos divergem.
A maioria quer ter sucesso profissional ou/e sucesso emocional.

O sucesso profissional implica ter muito dinheiro, reconhecimento, poder.

O sucesso emocional implica uma "alma gémea" com a qual possamos envelhecer juntos, de preferência enquanto partilhamos o nosso sucesso profissional. A maioria destes junta também a isto ter filhos que não se droguem e que também sigam as nossas pisadas no que toca ao sucesso profissional e emocional.

O paradigma da sociedade actual é que dificilmente a maioria consegue obter as duas formas de sucesso simultaneamente. Enquanto se busca o sucesso profissional normalmente não dispomos de tempo suficiente para zelarmos pelas pessoas que amamos. Seja o cônjuge ou sejam os filhos. Por outro lado, se investimos na nossa vida conjugal e parental, não podemos fazer os sacrifícios requeridos para crescermos profissionalmente.

Devido a este paradigma, andava a tentar encontrar uma forma de conseguir um equilíbrio que me permitisse ter ambas. E comecei a entrar pelo paradigma adentro, desmontando todas as "verdades" que conhecia e que eram inabaláveis perante a sociedade actual. Para o fazer, concluí que uma das formas fundamentais seria despir-me de todos os preconceitos existentes. Não só os que a sociedade me impôs, através dos meus pais, familiares, amigos e sistema educativo, mas também os que eu próprio construí ao longo da minha vida.

Desde cedo, cerca dos 13 ou 14 anos que desconfiei da religião que me impunham. Grandes discussões que já tive e tenho ainda hoje acerca disto. A grande questão gira sempre à volta de justificar uma existência. Muitos procuram a solução em algo para além do aspecto físico da vida. Outros procuram apenas o tangível e real que lhes é dado a observar. Todas as religiões são uma questão de fé. De acreditar. E nesse aspecto poderia considerar fantásticos. Mas padeço de um mal. Irrita-me solenemente que alguém me diga o que devo fazer, principalmente quando não concordo. Como tal, não há religião no mundo que me preencha. Outro dos males, abrangendo o anterior, é que não percebo como é que, se todas defendem que o ser humano é livre de optar, desde que siga as regras impostas pelo "pastor", como é que se pode afirmar que as regras são inspiração divina? Há algo muito errado nesta afirmação. E como está errada, não pode ser uma inspiração divina. Pois Deus é perfeito. Ou pelo menos é o que as religiões defendem. Mas mais do que achar errado que haja alguém que ouse ditar os caminhos que devemos seguir é o facto da maioria dos que seguem as regras e ditames das religiões raramente serem felizes. A quantidade de pessoas infelizes é manifestamente arrasadora para que eu queira seguir este caminho. Há sempre algo de que desistimos para sermos fieis seguidores de qualquer religião. Ou então não seguimos aquelas regras "retrógadas" que nos impedem de o ser. Mas se nem todas as regras estão correctas, será que alguma está? Devido a estes dilemas, dei comigo a seguir um caminho mais profíquo para mim - fazer eu próprio as minhas regras. Neste caso, uma regra muito básica: não farás mal a ninguém. No espírito da Liberdade essencial para o meu caminho para a minha felicidade. Isto é, a razão da minha existência.

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