Luz ao fundo do túnel!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

(In)Justiça

Que não existe uma justiça célere, eficaz e de fácil acesso a todos, todos sabemos.
O porquê é que ninguém diz.
É porque o legislador é incompetente? Talvez.
Será dos Juízes? Talvez.
Será dos advogados? Talvez.
Será da falta de recursos? Talvez.
Será da falta de instalações em condições? Talvez.
Será da organização do sector? Talvez.
Quando temos uma Assembleia da República que forma uma unidade de missão com o intuito de rever ou fazer leis e depois de meses de estudo altera a legislação final entregue pela dita... temo que seja por serem muito competentes. Quais os motivos? Interesses pessoais. Como bom portuguesinhos que são, não lhes interessa que funcionem. As razões? HA! HA!
Existem muitos juízes sérios. Mas também existem muitos juízes portuguesinhos. Qual a maioria? Hmmm...
O simples facto de não chegarem a acordo em relação às escutas ao Socretino é demonstrativo da imbecilidade camuflada dos legisladores: quando - contra a decisão unânime da unidade de missão - se coloca três personagens de um povo acima do resto. Leiam o "Triunfo dos Porcos" de George Orwell.
Se os juízes não sabem aplicar uma lei, se a unidade de missão composta por juízes dá uma opinião exactamente contrária à que é posteriormente aplicada, o mínimo que poderiam fazer seria insurgurem-se contra uma lei mal feita. Dois anos depois de ser aprovada pela assembleiazinha da republicazinha das bananonas, alguns vieram dizer que eram contra. Mais valia estarem calados. Eu teria vergonha de dizer que era contra há dois anos, dois anos em que não tinha feito nada para desmascarar esses energumerozorros a quem pagamos sete ordenados mínimos mais as regalias, que devem ser outros tantos. Já estão calados outra vez, de qualquer modo. Continuam portuguesinhos. Têm medo de ser juízes no interior do país. A julgar o Zé da Horta. A condená-lo porque não pagou o PEC. Coitado só teve prejuízo. Portanto, para facilitar a vida ao Zé, vai dentro. Pelo menos fica com as refeições de borla e não paga renda. Simpático. Como não são, querem ficar nos grandes centros. Onde a confusão reina.
Não vale a pena reclamarem da falta de respeito que os portugueses têm por eles e o sistema que representam. Falem. Digam o que está mal antes que cause dano.
Não permitam leis ilegais. Contra as pessoas. Tramem o portuguezinho mas não o Português. Ele não merece!
Exijam pessoal qualificado, competente e sério. Exijam condições para executarem o seu trabalho.
Quando, e só quando, tiverem condições para o executar, poderão exigir melhores salários e condições. É irónico que a única coisa que se sabe que reclamam é sobre o fim das férias judiciais. Mesmo que tenham razão. Se tivessem a reclamar da lei que protege essas três divindades acima do povo, talvez tivessem o respeito e a força de um povo que lhes permitisse combater as idiotices brilhantes de um cretino metido a ministro da justiça. E as genialidades fabulosamente estúpidas de um primeirozinho ministrozinho armado a engenhocas, com um curso "aparentmente comprado".
Um potencial pedódilo à solta? Já ultrapassou os ANOS permitidos de prisão preventiva? Criminosos!
Por prenderem um inocente por tanto tempo e por permitirem que um criminoso ande em liberdade enquanto espera que o julgamento termine.

Insurjam-se!!!

E que os jogos se iniciem! - diria o Nero

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