Luz ao fundo do túnel!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Jornalismo à portuguesinho!

Acabou a entrevista a Pedro Passos Coelho. Estava muito curioso para saber quais as soluções que ele tem em mente para mudar o rumo do país. Continuo muito curioso. Nada! Zero! Não foi feita uma única pergunta sobre os projectos que ele tem para o país. Nem umazinha...

Com todos os tropeções nos erres da muitíssima conceituada Judite de Sousa, as perguntas foram todas à volta do PSD e das suas tricas. TODAS!

É assim o jornalismo que temos. Tudo o que interessa a estes miseráveis seres humanos é a faca na liga.

Porquê?

Não posso aceitar que as pessoas sejam assim tão mesquinhas. Pelo menos as colocadas em lugares de destaque. Como a jornalistazeca que acabei de ver em "acção".
Será que ela não tem a mínima curiosidade em saber o que um potencial futuro PM de Portugal quer fazer para mudar o país? As contas pelo menos, que a mentalidade levará algumas dezenas de anos. Se não for séculos... Eu sei que ela não padece dos mesmos problemas que o comum dos mortais. Mas como jornalista deveria ser uma defensora da verdade e do interesse público.

Porquê??

Será que ela sofre de um atraso mental não observável fisicamente, que a inibe de pensar nas razões pelas quais ela tem um emprego onde ganha mais que o PR (muito mais),  pago pelos contribuintes directa e indirectamente (publicidade -> produtos  e serviços -> Tuga Comprador)?

Será que ela é muito inteligente e consegue compreender aquilo que eu não consigo?

Será que ela é tão boa naquilo que faz, que os verdadeiros donos da estação (o estado português) mandatou-a para não levantar a lebre e manter a conversa no supérfulo?

Será que o Seabra (não sei se prefere o PPC ou a MFL) pediu-lhe para tentar com que o PPC fosse visto como pertencendo à troupe dos desestabilizadores da pátria? Razão fulcral na derrota do PSD nas legislativas? Da senhora muito honesta e séria (não há ironia aqui) que só  dispara para os pés?

Eu queguia muito sabeg. O que o PPC tem paga nos ofegueceg. Não o que a lambisgóia de cabelo pintado queguia.

Mas que porra! Ou melhor. Mas que pogga!!!



E que os jogos se iniciem! - diría o Nero.

6 comentários:

  1. asfixia? Será?
    ou é mesmo falta de ar?

    ResponderEliminar
  2. Não fale em asfixia Raquel!!
    É tudo invenção da Manuela!
    Depois da entrevista ao PPC feita pelo Mário Crespo fiquei a saber mais alguma coisa sobre o seu projecto.
    Salientando uma má nota à insistência do Mário Crespo no assunto de Cavaco e suas potenciais desonestidades que, apesar de não ser intocável, não quero crer serem verdadeiras. Se o meu instinto falhar nesse pormenor considerar-me-ei como uma nulidade no que toca à percepção da personalidade de alguém.
    Não deixa de ser um grande jornalista, com direito à sua opinião.

    ResponderEliminar
  3. está a asfixiar-me?! eheheheh

    Que achou do projecto?

    (gosto do seu ponto de vista)
    :)

    ResponderEliminar
  4. Cara Raquel,

    Do projecto em si pouco se pode dizer ainda, uma vez que apenas há umas linhas gerais. Não há, também, o como se pretende atingir os objectivos.
    O que há, e é uma coisa que tenho defendido há vários anos, uma aparente intenção de reduzir a despesa do estado para valores perto dos 40%.
    O PPC afirma que não é constitucionalmente possível baixar os ordenados da função pública. Mas esse não é o problema. Eu até acho que, assim como no sector privado, deve haver aumentos bastante acentuados. Mas para o fazer é preciso reestruturar a função pública e o próprio estado.
    Há uma hipocrisía muito grande quando se evita este tema. É fácil justificar que não se pode fazer algo porque a constituição não o permite. Aqui também entramos por um mal que, no fundo, é a razão principal do estado do país. A defesa intransigente dos direitos dos empregados.
    Enquanto não houver um interesse real por parte dos políticos de alterarem a forma como se produz neste país, não há medidas que chegarão para progredir.

    ResponderEliminar
  5. ...."O que há, e é uma coisa que tenho defendido há vários anos, uma aparente intenção de reduzir a despesa do estado para valores perto dos 40%.."

    Acredita nisto??!!
    Posso sempre dizer: "o que conta é a intenção!"
    Mas de que serve??

    ResponderEliminar
  6. Ao utilisar a palavra "aparente" creio que lhe estou a responder.
    Por outro lado, é preferível alguém que diz que o vai fazer do que alguém que finge que vivemos no paraíso.
    Ao contrário do que tem sido a história da propaganda eleitoral, com todas as promessas mentirosas dos políticos, perfeitamente cientes da inexequabilidade das mesmas, temos um potencial candidato que afirma pretender executar medidas impopulares. Logo não é demagógico. Ou então é estúpido porque ao prometer a todos tempos mais difíceis, dificilmente irá ganhar as eleições a que eventualmente se canditará.
    Apesar do estado actual do país, as pessoas não conseguem libertar a sua visão do umbigo e compreender que se não formos austeros agora, com todas as medidas impopulares e reestruturantes necessárias, pura e simplesmente não teremos futuro.

    ResponderEliminar